domingo, 19 de fevereiro de 2012

Concurso Pequeno Grande C - 4º ano

Delicia-te com o livro de autor criado pelos alunos do 4º ano e lê a fantástica história que inventaram.

Afinal, parece que todos... «MASSAJARAM A CRIATIVIDADE!»


Um sonho inesperado

No reino das pessoas carecas,

Para os lados do perlimpimpim,

Havia uma menina diferente:

Com os seus cabelos gigantes,

Pele cinzenta como um elefante,

Que espantava toda a gente.

Eram alegres os carecas,

Como uma caixa de lápis de cor.

Com cabeças bem luzentes,

Botas de cores sorridentes.

Voavam como pirilampos,

Pelas nuvens que eram campos.

Muito estranhos eram

Seus animais de estimação:

Sem qualquer coisa, inacabados…

Pareciam mal desenhados.

Esquisita confusão,

Mas cheios de animação.

A menina diferente,

Admirada por toda a gente,

Não sabia como voar.

Fez tranças em asas,

Para pilotar sobre as casas…

Mas estava com azar:

Os seus cabelos se soltaram,

E na selva inacabada foi cair.

Em pleno lago a pescaram,

O seu longo cabelo cortaram,

Os olhos lhe pintaram

E ela logo começou a sorrir.

Mas a maldição continuava,

E o seu cabelo logo cresceu.

Um arco-íris cadente

O reino dos carecas esperava,

Para lhe dar uma cor reluzente:

Um sorriso mais contente.

Eis que o príncipe dos carecas,

Com os animais inacabados,

Uma grande festa fizeram

Para lançarem os dados

Dos cabelos amaldiçoados,

Mas desfazê-la não souberam.

A menina triste ficou,

Cinzenta, com cabelos a crescer.

Mas o arco-íris, vendo tal beleza,

Explodiu na natureza,

E logo fez amanhecer

Alegria na tristeza!

Das cabeças dos carecas,

Flores e borboletas nasceram…

Com gargalhadas da malta

As cores cinza se afastaram.

E aconteceu o que fazia falta:

Os animais se completaram!

Eis que, de repente,

A menina mais contente,

Do estranho sonho acordou.

“Que sonho excelente!

Um reino de carecas,

Nas nuvens resplandecente!

Afinal quem é diferente

Pode ser muito sorridente!

Como o meu amigo da sala

Que, infelizmente, não fala,

Mas que é o mais especial.

O meu sonho, afinal, é real!”

4º ano

Exposição de fantoches «CONTAR A FOLIA»

Delicia-te com as imagens dos belos e divertidíssimos fantoches criados por todos (clica na palavra "fantoches").
Aproveita e lê as histórias que os teus colegas das outras turmas criaram.

Todos no circo (1º ano)

Chegou o Carnaval, e o Presidente da Câmara João convidou os meninos do 1º ano para uma visita ao circo. Todos eles podiam levar um animal de que gostassem muito.

Quando chegou o dia da visita, alguns levaram um cão, outros levaram um sapo, outros, mais malucos, levaram um javali e um macaco muito cómico, azul e orelhudo… reuniram-se junto à casa do Presidente da Câmara, com a Professora Zélia e, muito bem dispostos, lá foram para a camioneta, em direção ao circo.

Já no circo, foram recebidos pelos palhaços Matraquilhos, que eram muito malucos, e que lhes disseram:

- Olá a todos! Sejam benvindos ao circo Maluco! Somos os maiores cabeças de vento do mundo!!!

Todos riram, muito divertidos.

Já sentados, começaram os números do espetáculo. O primeiro a entrar em palco foi o Monstro das Bolachas, que comeu todas as bolachas quer havia no circo. Comeu-as todas de uma vez, e os meninos desarataram a rir às gargalhadas!

As irmãs Segunda e Terceira entraram logo a seguir, e apresentaram o número dos saltaricos no trampolim. Sempre que saltavam, acontecia algo especial: apareciam elefantes de várias cores.

Todos acharam muito engraçado e aplaudiram. Os palhaços Matraquilhos apresentaram o artista seguinte: o Super Herói X, que dava piruetas, fazia estrelas e pinos. Depois, como era muito corajoso, pôs a sua mão dentro da boca do leão e disse-lhe:

- Não me consegues apanhar!

Todos ficaram muito espantados e gritaram, em coro:

- O Super Herói X é um espetáculo!

No final, os palhaços Matraquilhos tinham preparada uma surpresa para todos: uma enorme banhoca de espuma fofinha! Foi muito divertido.

Antes de virem embora, os plhaços levaram os convidados até ao parque para um lanche cheio de batatas fritas, chocolates e um enorme bolo!

Depois despediram-se do palhaço…. E os seus dentes caíram, fazendo todos rirem!

Foi um dia super divertido!

Uma aventura mágica na China (2º A)

Era uma vez três princesas que viviam num castelo encantado, cheio de recantos de magia. Todos os dias as três princesas – a Graça, a Rocky e a Sissi – iam passear até ao lago azul, onde viviam estranhos uns animais que de lá saiam sempre que as princesas tocavam na sua água limpinha.

Certo dia, num desses passeios, apareceram uma vaca, uma zebra, um gato e um cão, que logo começaram a falar, para espanto das princesas.

- Muuu… muuu… muuu… mouca… Eu sou sou a Vaca Louca!

- E eu sou a Zebra Riscada… E gosto de comer pescada!

- E eu sou o Cão Salvador… E hoje tenho uma dor!

- Eu tenho um carrapato; sou o Gato Sapato!

As princesas riram muito e perguntaram:

- O que acham de fazermos uma viagem mágica até à China? Conhecemos por lá um príncipe muito engraçado… o Príncipe Palhaço!

- Boa ideia!! – exclamaram todos.

Regressaram ao castelo encantado, dirigiram-se ao espelho mágico, e…

- Catrapuz, catrapim, o que querem de mim? – perguntou o espelho.

- Queremos viajar até à China com os animais falantes. – respondeu a princesa Rocky.

- Catrapuz, catrapina, vão já para a China!

E assim foi. Chegados à China, caíram num restaurante chinês. De imediato veio ter com eles um empregado meio atrapalhado, que lhes disse:

- Boa talde. Sou o Príncipe Palhaço que quelem comel?

- Queremos um pouco de tudo! – exclamou a princesa Graça.

Esperaram um pouco e, quando foram servidos… repararam que tinham no prato uma coisa que cheirava a chulé, que logo gritou:

- Não me comam!! Sou a Chulé, a meia do Príncipe Palhaço!

Logo saíram da cozinha uns cozinheiros muito esquisitoides: o Cão Comilão e a Vaca Meio Homem. Aquelas estranhas criaturas riram, riram e disseram:

- Foram enganados!! Foram apanhados!! Pregámo-vos uma grande partida!

Todos riram às gargalhadas… até que entrou no restaurante uma menina chamada Marília, que trazia uma roupa verde estranha, parecia vir de Espanha.

- Feliz ano novo! Começou o ano do dragão! – exclamou ela.

O Príncipe e o Cão Comilão convidaram:

- Vamos lá para fora ver o Festival do Dragão!

Lá fora, havia muitas luzes e fogo de artifício. Comeram bolo e tiraram uma foto do grupo, para recordação daquela viagem mágica!

A baralhada dos amigos diferentes (2º B)

Era uma vez uma bruxa chamada Dentinho (porque só tinha um dente) que, para poder voar, fez uma magia. Buuummm… de repente estava na neve. Já na neve encontrou um monstro chamado Diogo que era diferente dos outros monstros por ser muito simpático.

- Do que estás à procura? – perguntou a bruxa Dentinho.

- Procuro comida: germes e mais germes para encher a minha barriga!

O germe Camila, ao ouvir aquela conversa, gritou e desatou a correr à procura de um buraco quentinho para se esconder. Mal entrou no buraco assustou-se ao ver uns olhos brilhantes e amarelos. Era o monstro das Bolachas que estava por ali a fazer um piquenique, porque gostava muito do frio. Com ele estava o porquinho dos doces que andava por ali perdido, depois de ter fugido da sua quinta.

- O que estão aqui a fazer? - perguntou o germe.

- Estamos a fazer um piquenique nesta toca de gelo. Queres juntar-te a nós? – sugeriu o monstro das bolachas.

Entretanto ouviram um barulho estranho…: Mééééé!...

- É a ovelha Choné! O que estás aqui a fazer? – perguntou o porco dos doces.

- Porque fugiste da quinta? Vim buscar-te porque somos amigos desde crianças.

Subitamente, ouviu-se um cão a ladrar, muito aflito, porque não encontrava a sua dona, a bruxa Dentinho. Mas todos ficaram de boca aberta com uma estranha nave espacial toda suja que, ao aterrar, deu um enorme estrondo e despenhou-se.

Havia neve por todo o lado! Da nave sairam dois robôs: um era muito rabugento e forte, com um aspecto muito brilhante; o outro era barbudo e velhinho. Faziam ambos uns sons muito esquisitos… com eles vinham o monstro dos olhos abanicos e o extraterrestre dos cotonetes.

Aproximaram-se deles a bruxa, o monstro Diogo e o cãozinho, que logo perguntaram:

- Quem são vocês? O que fazem aqui?

- Viemos da lua e tivemos uma avaria na nossa nave…

Com todo aquele espalhafato, a ovelha, o porco, o monstro das bolachas e o germe saíram da toca.

- Olhem lá, já é Carnaval? Aqueles ali já estão disfarçados? – perguntou o germe, espantado.

- Boa ideia! – exclamaram todos!

- E que tal aproveitarmos para fazermos uma festa de Carnaval? – perguntou a fada Lili…

A fada Lili aparece sempre que ouve a palavra “festa”! E teve uma ideia:

- Vou já convidar o meu amigo palhaço para animar esta festa.

Com a sua varinha de condão fez… Abracadabra… e puf!

- Ehehe! Sou o palhaço Nariz Vermelho e faço barulhos com o meu nariz!

Todos riram e começou uma música divertida. A ovelha Choné era o DJ e todos dançaram, até o robô velhinho que, ao abanar-se, saiam parafusos da cabeça…

Enquanto a música tocava acontecia algo especial: conheciam-se melhor e tornavam-se amigos… até o monstro Diogo e o germe Camila!

Uma festa de anos surpreendente (3º ano)

Na véspera de Carnaval, a Xica faz anos. Convidou os divertidos palhaços Trico e Xixa, os maiores malabaristas do mundo, para a sua festa na escola! A professora Sissi fez um pudim especial com gomas às bolas multicoloridas. O seu bolo da escola tinha um passarinho de brincar que, quando puxado por um cordelinho, piava os Parabéns à aniversariante. Todos riram às gargalhadas e começaram a cantar.

No caminho para casa encontrou um cãozinho abandonado e, como gostava muito de animais, decidiu levá-lo para casa. De repente, atravessou-se no seu caminho um gato preto com cara de mauzão, e ela achou que iria ter azar no seu dia de anos…

Quando chegou a casa, estava tudo escuro e silencioso. Pensou:

- Será que vou passar o resto do meu dia de aniversário sozinha?...

Subitamente, ouviu uma música suave e agradável; parecia-lhe familiar…

- Afinal parece que alguém ouviu os meus toques… - disse, baixinho, o Xily, o xilofone maluco.

A Xica entrou na sala e, de repente, acenderam a luz, o palhaço-cientista gritou “Parabéns!”, e…

- SURPRESAAAAAAAAA!!! – disseram todos, em coro.

- Uau, que surpresa espetacular!

Mas há mais… De trás das cortinas saiu a Hannah Montana, com a sua guitarra, que, juntamente com o Xily, cantou os mais animados “Parabénbs a você”!

A mãe entrou com o bolo. Era um enorme bolo de chocolate, enfeitado com um sapo, gorducho e verdusco cheiinho de guloseimas para oferecer a todos! Atrás do bolo estava um embrulho…

- Iupi, estou ansiosa para o abrir! Yes! É um sapo fantoche de peluche! Obrigada, mamã!

Todos comeram o bolo e conversaram com a aniversariante e o seu novo amigo: o cãozinho Max. Os palhaços continuaram a animar a festa.

- Chegou a hora de bater na pinhata!

- Uma pinhata!! Iupi!!

A pinhata tinha a forma de um dragão sorridente. Mas, em vez de lançar fogo pela boca, soltava bombons e doces maravilhosos!

Para terminar a festa, a Hannah Montana e o Xily começaram a cantar uma canção de despedida, muito alegre e festiva.

Afinal não houve azar nenhum, e o gato preto até entrou na festa. A Xica adotou-o e chamou-o Hércules, por ter um ar muito forte.

- Foi o melhor aniversário de sempre! Nunca esquecerei este dia. Obrigada a todos!

A escola surpresa (4º ano)

Era uma vez uma escola normal, mas com uma particularidade: as pessoas eram mesmo MUITO diferentes. Havia gente de todos os tamanhos e feitos: coelhos professores, cães voadores, humanos rabugentos, gatos elétricos, lobos a gasóleo, e outras estranhas criaturas.

Nessa escola havia um secreto portal, situado no sótão, guardado pelo cão e pelo lobo. Esse portal tinha o poder de fazer viajar até ao futuro ou até outra dimensão... A fada Amélia e a bruxa Parvalhona eram as únicas que tinham acesso a esse portal. Mas com uma diferença: a fada tinha o poder de viajar até ao futuro, e a bruxa tinha o feitiço para transportar até uma dimensão maléfica no passado.

Certo dia, os estudantes descobriram aquele secreto portal e, um deles, muito curioso, o cão Puchi, aventurou-se pelo sótão…

Subitamente, é apanhado pela bruxa que o tenta levar para a dimensão maléfica, a fim de lhe retirar o cabelo e as orelhas para uma poção mágica. O Língua Grande, ao ver aquele rapto, foi a correr para junto do Professor Coelho Peludo:

- Senhor Professor, a bruxa Parvalhona raptou o Puchi!

- Temos de o salvar! – exclamou o Professor.

De imediato, a pirata Laura sugeriu:

- Vou buscar o meu barco voador e voaremos até ao portal!

- Boa ideia! – responderam todos.

Após uma viagem turbulenta, todos chegaram à Dimensão do Mal. A Vanessa, que tinha o poder das mil e uma transformações, tornou-se numa prima da bruxa, para a enganar.

- Sou a tua prima Ranhocas e venho para te ajudar… Deixa que eu trato da tua presa…

- Pode ser, prima. Já estou velha e cansada. – respondeu a bruxa.

Entretanto, sorrateiro, o João Ratinho, animal de estimação da bruxa, descobriu o navio voador da pirata Laura, estacionado atrás de um monte de areia.

Foi a correr contar à bruxa, que logo, cheia de fúria, mandou prendê-los.

- Oh não, fomos apanhados! – gritaram todos, muito aflitos.

- Vou transformar-vos a todos em tapetes! – exclamou a bruxa malvada.

De repente, viu-se uma luz vinda do céu. Parecia uma estrela cadente. Mas não, eram as três irmãs robóticas que vinham do futuro num avião de papel.

- Viemos de longe para vos salvar e prender esta bruxa Parvalhona e muito malvadona!

- Estamos a salvo! – disseram todos, batendo palmas.

Correram para o navio voador, e regressaram à sua escola. Para festejar, fizeram um baile de máscaras, em que todos se disfarçavam de humanos. E assim surgiu a turma do 4º ano da EB1/PE do Areeiro.

BENVINDOS!

Olá!
Somos os alunos da EB1 / PE do Areeiro, no Funchal, e frequentamos a Biblioteca da escola como leitores e nas diversas actividades relacionadas com o livro e a leitura.
Venham daí conhecer melhor o que fazemos!