Uma
aventura mágica
Há
muito, muito tempo havia uma menina chamada Liliane, que vivia numa gruta
pequena e cinzenta.
Numa manhã, a Liliane ouviu uma voz
doce e suave que cantava:
- À floresta encantada seguirás e um
anjo encontrarás!
Assim que ouviu aquela voz doce, foi
imediatamente para a floresta encantada.
Quando estava a correr, viu algo
entre as árvores e voltou atrás. A Liliane ficou pasmada com o que viu: um anjo
com grandes asas e uma auréola brilhante com joias bem reluzentes.
- T…t…tu és um anjo!!! – exclamou
Liliane.
- Sim, sou o teu anjo!
- O meu anjo? Porquê?
- Sou aquele que te guia para aquilo
que procuras.
A Liliane não podia recusar a oferta
de um anjo, e tinha plena confiança nele. O anjo disse-lhe, então, para cima do
seu leão Jaguar.
- Qual leão? – perguntou a Liliane,
não percebendo já nada.
- Este! – respondeu o anjo, enquanto
fazia uma magia para ele aparecer.
- É lindo!! – exclamou ela,
encantada.
Quando a Liliane estava já em cima
do leão, o anjo disse:
- Vai, Jaguar, vai e não percas
tempo!
Então o leão começou a correr até
àquilo que Liliane procurava… Contudo, a meio da viagem, ficou cansada, e
Liliane foi obrigada a ficar nesse lugar, enquanto o leão Jaguar partiu para
junto do seu dono com o resto das suas forças.
Liliane não podia ficar ali parada.
Então continuou à procura daquela voz. Foi andando, andando… atéque parou num
rio muito bonito. Olhou para a água e viu uma barbatana; não era grande nem
pequena, não era feia nem bonita…
Era a cauda de uma sereia, e a
Liliane seguiu-a até uma casca onde a sereia se sentou e começou a cantar.
Finalmente, percebeu que tinha chegado ao lugar que procurava. Primeiro, a sereia ficou com um pouco de
medo, mas Liliane acalmou-a:
- Não tenhas medo. Eu sou a Liliane,
e tu?
- Eu sou a Gina. – disse ela, já se
aproximando da Liliane. – Mandaram-me vir buscar-te para a minha aldeia.
A sereia Gina tirou, então, uma
concha do bolso, mas esta não era uma concha como as outras… esta tinha
poderes! Depois disse-lhe para meter a sua mão na concha mágica. Assim que a
Liliane lhe tocou, ganhou uma cauda lindíssima.
De seguida, a sereia levou-a para a
sua aldeia e, assim que lá chegaram, um peixe tocou trombone: “pup, pup, pup,
pupaaam!” Dois outros peixes meteram uma coroa na cabeça de Liliane pois, a
partir de então, seria ela a rainha daquele lugar.
- Eu, rainha? Porquê? – perguntou a
Liliane, envergonhada.
- Sim, tu! – respondeu a Gina.
A Liliane ficou tão contente!... mas
continuou a não perceber porquê…
Aqui entre nós, a Liliane tornou-se
a rainha, porque lá precisavam de um líder com bom coração…
Sofia Catarina Jesus
Rodrigues, 4º ano
Uma
aventura no reino do cristal
Há alguns anos atrás, havia um povoado chamado Mombolo,
e, nesse povoado, havia um reino que se chamava Elonia. Nesse reino, habitavam
dois irmãos: a Amélia e o Mordo.
Um dia, o pai dos dois irmãos chamou-os para lhes dizer
quem iria ficar no comando do reino. O pai decidiu que ficaria a Amélia, e,
assim que soube, o Mordo ficou tão zangado que resolveu iniciar uma luta
horrível com a sua irmã Amélia.
Quando começaram a luta, tristemente a Amélia venceu, e o
Mordo ficou tão zangado que dividiu o reino entre ele e a irmã.
Passados dez anos, a
Amélia teve duas filhas: a Mili e a Melisa. Elas viviam no castelo da água mas,
para aquele ficar belo e encantado, precisavam do cristal mágico que ficava no
centro do povoado.
Mas o Mordo – não me esqueci dele! – vivia no castelo do
fogo e precisava cada vez de mais força, senão poderia morrer. Então lá foi
ele, de imediato, roubar o cristal.
Na
manha seguinte, quando acordaram, tudo tinha ficado escuro e sem cor, no
castelo da água. Quando a Amélia foi verificar a energia do cristal, deu conta
de que tinha sido roubado pelo seu irmão Mordo. Então pediu às suas filhas para
irem recuperar o cristal ao castelo do fogo. Elas prepararam-se e foram
procurar o cristal.
Para
o fazer, teriam de passar por três obstáculos: o primeiro eram as bocas
barulhentas, numa enorme gritaria. Os gritos faziam mal à Melisa, mas a Mili
salvou-a, arrastando-a para fora.
Nesse
momento, seguiram para o segundo obstáculo: as mãos ardentes. Elas começaram a
tocar nos pés da Mili e a Melisa salvou-a, apanhando-a e atirando-a para fora
do fogo.
Depois
avançaram, e a terceira etapa tinha como obstáculos uns raios laser. Elas
atravessaram-nos com muita delicadeza e nem acreditavam que tinham alcançado o
centro do povo, que era um museu.
Assim
que desativaram o cristal, o Mordo e a Malda transformaram-se em pó e o castelo
da água ficou novamente todo colorido!
A
partir desse dia, a Melisa e a Mili tornaram-se rainhas de um reino chamado
castelo da neve, semelhante ao castelo da água de Amélia, sua mãe.
Alba Valéria Iacobellis
Agrela , 4º ano