terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Uma Aventura... Literária 2010


E cá estão os trabalhos inscritos no Concurso da Editorial Caminho:
"Uma Aventura... Literária 2010".


Modalidade "Desenho", a partir do livro Os primos e o Mago Envergonhado (2º ano):



Modalidade "Texto original":

Uma Aventura nas Desertas


Certo dia, cinco miúdos (três rapazes e duas gémeas) que se chamavam Pedro, Tiago, Chico, Francisca e Cristina, decidiram ir às Desertas e, nesse mesmo dia, foram às Desertas de barco. Quando lá chegaram deram um passeio, até que viram um papel dentro de um tronco onde estava escrito:

“Sou o mapa estranho. Se querem viver esta aventura vão ter de seguir as pistas que vos indico.”

Pensaram muito no assunto e decidiram que aceitariam o desafio. Então, seguiram as pistas, a primeira das quais era a seguinte:

“ No lago existe uma ponte cor-de-rosa; no meio da ponte, põe a cabeça debaixo de água onde existem as Algas Mágicas e aí encontrarás a pista seguinte. Mas, antes disso, um domador de serpentes dir-vos-á uma advinha: se vocês adivinharem ele deixar-vos-á passar; se errarem ele não vos deixará passar.”

Então, andaram à procura até que encontraram o lago da ponte cor-de-rosa. Mas logo depois apareceu o domador de serpentes que lhes lançou a adivinha:

-Qual é o bicho que não tem ossos nem espinha?

E o Pedro, como era inteligente, respondeu logo:

-É a lesma, claro!

O domador de serpentes ficou zangado, mas lá deixou passar os miúdos. O Chico, como nadava muito bem, foi ele à procura das Algas Mágicas.

Assim que as encontrou, viu também um frasco com a outra pista lá dentro. Então, agarrou-o e foi à superfície para tirar do frasco a segunda pista; logo em seguida leram o que lá estava escrito:

“Para descobrirem a próxima pista terão de encontrar o Colibri Rosado, depois dizem a palavra secreta que é “Flores” e ele dar-vos-á a pista.”

Procuraram… Procuraram…Procuram até que a encontraram. Então, o Colibri Rosado perguntou pela palavra secreta.

- Qual é a palavra secreta?

E o Chico respondeu de imediato:

-Flores!

E logo lhe saiu pela boca a pista seguinte que dizia:

“Encontrem a Árvore Azul que vos dirá a próxima pista.”

Procuraram…Procuraram…Procuraram, até que a encontraram. A Árvore Azul disse-lhes:

- Para encontrarem a próxima pista terão de dar dois saltinhos. Depois dão uma volta e virão uma árvore com o desenho de uma Borboleta Gigante.

Fizeram o que a Árvore Azul lhes dissera e encontraram a pista seguinte que os informou:

-Esta será a última pista: vão à montanha e encontrarão uma estrela que vos dará uma poção secreta.

E assim foi. Subiram à montanha e a estrela deu-lhes a prometida poção…

Os cinco heróis foram para casa felizes ter com o pai que era jardineiro. Com a poção mágica cresceram flores e árvores lindíssimas que transformou o jardim num lugar mágico e perfumado durante todo o ano. Foi uma aventura e pêras!

Sara Cláudia Andrade, 4º ano


Uma aventura de loucos

Um dia eu voei numa gaivota e fui ter ao espaço. Lá encontrei um Extraterrestre (E.T.) e perguntei-lhe:

- Sabes onde está o anel do futuro?

- Sei. Eu sou a criatura que guarda o anel do futuro! – respondeu ele.

E eu perguntei-lhe:

- Então levas-me até lá?

- Claro que sim! - respondeu de imediato o E.T.

E lá fomos nós a voar na minha gaivota. Viajámos, viajámos... Era uma viagem longa! Até que paramos! Entretanto, o E.T. disse:

- Já chegámos!

- Ah, que bom! – disse eu, toda contente. E ele acrescentou:

- Agora vou fazer-te umas perguntas. - depois das perguntas o E.T. disse: - Agora que passaste o teste tens de dizer “Abre-te Sésamo!” E assim foi. E logo a seguir fez-me outra pergunta:

- Agora que já tens o anel do futuro, podes vir brincar comigo?

Mas eu respondi:

- Não. Eu tenho que procurar a importantíssima poção do brilho!

- Eu vou ajudar-te por que eu sei onde está! Disse ele; e acrescentou: - Está no baú do tesouro. Vem, eu mostro-te!

Partimos, de imediato, para a sua casa, onde viviam os restantes E.T.s! E era precisamente lá que estava o baú!

Quando eu e o meu amigo E.T. abrimos o baú ele estava cheio de pó! Depois voámos na gaivota até onde eu estava no início da história. Quando lá chegámos, eu e o E.T. deitámos a poção no anel do futuro que ficou brilhante com toda aquela luz.

A seguir voámos um bocado para um passeio por todo o espaço. Depois fomos brincar com os familiares do meu amigo E.T., até que, subitamente, encontrámos um tapete voador, com o qual voámos até Marte e voltámos.

Logo de seguida resolvemos fazer uma festa: fizemos um bolo de morango e enfeitámos o todo o espaço e pusemos tudo a brilhar. Depois decidimos limpar a porta dos vizinhos até tarde! A festa foi brilhante!

Foi uma aventura radical. Gostei muito de estar no espaço. Sim, porque arranjei muitos amigos E.T.s, e eles gostaram muito de brincar comigo. Só espero encontrar outros amigos E.T.s ou humanos assim carinhosos. Espero que gostem da aventura que vos contei! Porque eu adorei a minha aventura!

Ana Isabel Castro Aguiar, 4º ano


Uma aventura no Deserto

Era uma vez um menino que fez uma longa viagem até ao deserto. Quando lá chegaram, resolveram fazer um piquenique.

- Passas-me o pão, pai? – perguntou o menino.

Depois brincaram, brincaram… e ali acamparam. Durante a noite, ele acordou. Então, viu uma coisa bastante feia e reparou que era um pirata.

O pirata raptou-o. Levou-o para um barco muito antigo. Lá havia senhores com pernas de pau e outros com um olho tapado. O menino da nossa história ficou naquele barco imenso tempo.

Houve um dia em que conseguiu libertar-se, mas à volta do barco estava tudo cheio de tubarões. Então, enquanto os piratas dormiam, foi até ao volante e levou o barco para uma ilha e lá desceu.

De repente, espirrou e reparou num mapa que começou a voar. Pegou no mapa e começou a seguir as suas pistas. A ilha estava cheia de flores, aranhas e animais estranhos. Continuou a seguir o mapa, até que viu guardas à volta de um tesouro. Então, aproveitou as plantas e os ferros e construiu um comando parecido com o do comandante do barco. E, assim, foi falando por ele, numa espécie de microfone. Disse:

- Saiam imediatamente! – gritou, a fingir a voz do comandante.

Os guardas acreditaram e saíram, e o menino ficou com o caminho livre. Em seguida, fez uma pá e, com ela, foi escavando, escavando, escavando… até que sentiu uma coisa dura. Aproveitou-a e criou um robô para o ajudar a levantar o baú do tesouro. Depois, encontrou uma poção secreta e disse:

- Poção secreta, poção secreta, abre este baú!

Mas não resultou. Tentou, tentou e tentou… até que chegou uma altura em que o baú se abriu e apareceu o grande tesouro.

Construiu um enorme barco, colocou o tesouro, e conduziu-o até à sua ilha.

Logo de manhãzinha levou o tesouro até ao Palácio Presidencial e o senhor Presidente, muito contente, disse:

- Vamos fazer um arraial!

E foi assim que o nosso herói se tornou um grande escritor. Escreveu bastantes livros!

Passaram-se os anos, bastantes anos e mais anos ainda até que teve netos. E, quando os seus netos fizeram cinco anos, o nosso herói contou-lhes a sua fantástica história.

Francisco José Dantas Vieira, 3º ano


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